警訊125期 Revista da P.S.P. 125

40 Já se passaram mais de dois anos desde que a epidemia global se alastrou, o medo que as pessoas sentiram sobre o vírus já evoluiu gradualmente para a fadiga contra a epidemia. Quer as notícias constantes do confinamento e o número flutuante de casos confirmados, quer o desemprego e os problemas sociais decorrentes dos grandes danos econômicos causados pela epidemia, tudo isto faz as pessoas se sentirem ansiosas, confusas, deprimidas, até desamparadas e desesperadas. Nos últimos dias, há, infelizmente, várias notícias sobre o suicídio de pessoas, o que é, sem dúvida, uma alerta para a iminência de atenção à saúde emocional e mental. No entanto, o tema do suicídio e da morte sempre é um tabu pesado, as pessoas evitam falar sobre isso, então muitos conceitos sobre suicídio ainda estão bastante atrasados. Por exemplo, as pessoas costumam rotular as vítimas de suicídio como "pessoas fracas e fracassadas", etc., ignorando muitas vezes a luta dolorosa mental pela qual passaram para chegar a este passo desesperado. Quer se trate de uma atitute negativa de transformar um grande problema em um pequeno, quer um ralho que se faz com o padrão elevado, pode causar uma lesão secundária para a pessoa emocionalmente presa. A única forma de impedir uma tragédia e acompanhar as pessoas com problema emocional sair do vale da sombra da morte é ouvir e compreender exactamente porque é que eles escolheram suicidar-se. Conforme os estudos e experiências práticas, as causas mais frequentes do suicídio incluem o isolamento social , a per turbação constante dos problemas de saúde física e mental e a falta da respectiva capacidade e recur sos . Es t es f ac t ores de r i sco parecem ser independentes, mas estão interligados, pelo que uma solução eficaz para a prevenção do suicídio deve ter em consideração e intervir fundamentalmente nos aspectos acima referidos. As pessoas mergulhadas nos seus piores sent imentos estão geralmente socialmente isoladas, elas rejeitam ou faltam, a um longo período de tempo, a comunicação com os seus familiares e amigos; o isolamento social trouxe-lhes uma forte solidão que exacerba cada vez mais os seus sentimentos negativos. Além disso, cerca de 60% das pessoas que começam a ter ideia de se suicidar já atingiram o nível clínico de depressão, e o auto-isolamento faz com que elas não estejam dispostas a ter acesso ao sistema de saúde e a procurar ajuda profissional. Assim, caso encontrem grandes incidentes, devem procurar, em primeiro lugar, alguém para conversar, evitando ficar em estado de luto. Ao mesmo tempo, deve-se confirmar uma pessoa de contacto urgente, quando surge uma forte ideia de auto-mutilação, este pessoa pode impedir um comportamento impulsivo que não pode ser remediado por um momento emocional fora de controlo. Criam mais benefícios a ligação e conversa com outras pessoas, porque as pessoas com depressão ficam paralisadas na sua cognição e no seu pensamento, sendo assim reduzidas as suas capacidades de resolução de problemas, de tratamento de conflitos e de gestão de emoções. Por isso, quando confrontados com problemas, sentem-se frequentemente indefesos e é fácil desenvolverem a “visão em túnel”, tornando-se o pensamento estreito, não podendo

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